Do total previsto, mais da metade (R$ 206 milhões) sairá do orçamento da pasta. “Um brasileiro que lê cresce mais – e o Brasil cresce junto”, afirmou a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, no lançamento do programa, diante de um auditório lotado.
O objetivo do plano é construir uma nova nação de leitores, por meio da promoção do livro e da literatura brasileira. As ações serão coordenadas pela Fundação Biblioteca Nacional. De acordo com o presidente da fundação, Galeno Amorim, o plano abrange políticas amplas, que contemplam “a questão da pluralidade, diversidade e da regionalidade”.
“Viva a leitura, o dia do livro e todos aqueles que fazem das palavras uma maneira de registrar sentimentos”, acrescentou ele.
Já a ministra fez questão de lembrar que “a leitura não é um ato reflexo, é resultado de uma sofisticada operação, aprendida ao longo de anos e – por isso – tem de ser cultivada além dos muros da escola”.
Regiões carentes terão prioridade
Ao todo são 42 projetos e programas do governo federal em parceria com estados e municípios. Algumas regiões brasileiras, como a Norte, Nordeste e Centro-Oeste terão uma atenção especial, já que o ministério notou uma carência maior nestas áreas, em que é preciso aumentar os índices de leitura.
Os projetos de construção e modernização de bibliotecas, que fazem parte do plano, lideram a lista de investimentos, com cerca de R$ 220 milhões. Outros projetos, como a venda de livros a baixo custo, com preço menor que R$ 10, devem ser comercializados em 700 pontos em todo o país. Duzentas feiras e festivais de livros estão previstos para este ano.
Novo fôlego
O PNLL existe desde 2006, mas ganhou fôlego no ano passado com a determinação da presidenta Dilma Rousseff de tornar o plano uma ação conjunta de todo o governo, envolvendo vários ministérios, com metas e compromissos até 2014.
Fonte: Portal Planalto
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