Regional

concurso de Santa Inês foi anulado mais uma vez
O concurso de Santa Inês foi anulado mais uma vez. E não foi apenas por um turno. Foi anulado completamente. A decisão foi tomada pela comissão organizadora às 9h30 deste domingo, 25. De acordo com Milton Carvalho Ferreira, presidente da comissão do concurso, houve vazamento de provas e muita confusão nas escolas onde as provas estavam sendo aplicadas.

Os tumultos ocorreram porque candidatos (pelo menos 15% do total de inscritos) que não estavam com o cartão de confirmação foram impedidos de fazer as provas. A obrigatoriedade da apresentação do referido cartão está definido no edital do certame.

O tumulto maior foi registrado na escola Maria Martins Bringel, no bairro Sabbak. Segundo a secretária municipal de educação, Graça Santana, pelo menos 60 candidatos invadiram a escola e fizeram baderna no pátio, na tentativa de impedir que os demais concorrentes fizessem as provas. Não satisfeitos com o barulho que estavam causando, alguns candidatos tomaram provas de quem estava nas salas de aula, configurando o vazamento.

Enilde Gomes, que concorre a uma vaga de professora de séries iniciais disse que não havia como se concentrar para fazer as provas. "Era muito barulho. Muita gente gritando na porta das salas. Era impossível se concertar".

Segundo a fiscal Teresinha Marcolino, que atuava na escola João Paulo segundo, "dezenas de candidatos tentaram derrubar o portal da escola. Eles queriam entrar de qualquer jeito".

Tumultos foram registrados em praticamente todos os locais de provas. Diante disso, a Comissão decidiu anular o certame, pela segunda vez.

Na primeira vez que o concurso foi realizado (5 de fevereiro), uma pessoa foi presa com parte do gabarito salvo em um aparelho celular. Na ocasião dezenas de celulares em poder de candidatos foram apreendidos pela polícia quando as provas estava sendo aplicadas.

De acordo com a comissão do concurso, terça (27) ou quarta-feira (28) desta semana um novo edital será lançado. Desta vez, medidas de segurança mais rígidas serão tomadas. Por exemplo: As provas serão aplicadas por etapas. Separando candidatos sob critérios definidos pela própria comissão.


A polícia Militar demorou agir e, por causa do baixo efetivo, não atendeu a todas as ocorrências. Muitos candidatos foram à Delegacia Regional de Santa Inês reclamar do fato de serem impedidos de fazer as provas. O presidente da comissão de concurso também esteve na delegacia e registrou ocorrência policial. Para Milton Ferreira alguns casos podem ser definidos como atos de vandalismo.

O município precisa agora correr contra o tempo e ainda assim não será suficiente para cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público do Trabalho. O município de comprometeu de, até 31 de março deste ano, substituir os contratados por servidores concursados.

Fonte: Notas do Daniel Aguiar 

4 comentários:

  1. Essa comissão de licitação deveria ter era bom senso, como exigir cartão de inscrição para adentrar o local de prova, se o documento para reconhecimento civil é a carteira de identidade, um completo absurso, essas novas regras criadas pela COMISSÃO só serviram para tumultuar ainda mais o concurso!!!!!!.............

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  2. Engraçado ,na escola josue montello tinha uma professora com um celular contendo o gabarito da prova e nao fizeram nada,na hora que o rapaz entrou pra saber quem tinha cellular ,ela colocou no meio da prova.E ainda pediu pra uma professora q estava em desespero,por causa do cartao q estva em outra sala,pra nao falar nada.

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  3. é uma verdadeira lastima , uma tremenda brincadeira com as prssoas de bem que procuram galgar um espaço justo perante a sociedade,merecemos respeito quermos justiça e uma consultoria capaz de realizar o certame, tipo uma que tenha nome e credibilidade como a fcc ,ok prefeito das licitações baraaaaaaaaaaaaaatas.........

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