Prefeito Atemir Botelho |
Na última quarta-feira, dia 21 de setembro, dois funcionários da Prefeitura de Alto Alegre do Pindaré – Ma., da qual eu sou gestor municipal, foram vítimas de uma ação criminosa, na MA 119, estrada que liga Santa Luzia do Tide ao nosso Município. Enquanto retornavam a Alto Alegre numa Hillux 4X4 prata, carro de minha propriedade, depois de resolverem assuntos da nossa Prefeitura em Santa Luzia , eles foram abordados, a uma distância de, aproximadamente, 20m do carro, por dois homens encapuzados, que estavam à pé, surgiram repentinamente, portavam armas longas e começaram a atirar em direção a eles. O motorista do carro (um dos funcionários citados) acelerou o carro e conseguiu escapar da emboscada, enquanto o outro (no banco do carona), abaixou-se para não ser atingido pelas balas. Dos vários tiros desferidos, dois atingiram o carro (um no para-brisas, bem na direção do carona e à altura da cabeça; o outro, no para-choque dianteiro, à altura do pneu direito). Graças a Deus, os dois escaparam sem conseqüências fatais.
Contudo, o fato nos assustou a todos, criando grande alvoroço e provocando uma série de especulações acerca do que, realmente, queriam os bandidos: teria sido uma tentativa de assalto ou um atentado?
Tais dúvidas surgiram por vários motivos, mas, principalmente, porque o ocupante do banco do carona no carro era Raimundo Melo, funcionário da nossa Prefeitura e meu amigo pessoal. Todos dizem, em nossa Cidade , que ele se parece muito comigo, chegando a ser confundido quando visto de longe. Além disso, esta viagem a Santa Luzia estava programada para ser realizada por mim. Desisti de última hora por haver muitos assuntos a tratar e muitas pessoas a atender naquele dia em Alto Alegre , solicitando aos dois que me substituíssem e viajassem em meu lugar.
Por causa dessas suspeitas, apareceram especulações sobre os motivos de um possível atentado, como, por exemplo, dívidas de agiotagem.
Aqui eu quero esclarecer sobre isso.
Sou um homem jovem (31 anos) que, desde muito cedo, lutei por minha Cidade, para que ela se libertasse de um poder opressor. Já fui professor, diretor de escola e vereador. Hoje sou prefeito. Vindo de família humilde, honrada e respeitada em Alto Alegre , fui educado por minha família para ser um homem de bom caráter. Herdei valores como justiça e respeito. Portanto, ao assumir um compromisso público com a população de Alto Alegre, as pessoas já me conheciam como um homem de luta e sem medo de enfrentar situações de injustiça e opressão, bem características de nossa Cidade durante gestões anteriores.
Ganhei as eleições pela vontade do povo que tinha profunda sede de mudança e sonhava com liberdade. Fui ajudado por muita gente que acreditou (e ainda acredita) em mim e no meu projeto de governo. Pessoas e grupos se juntavam para ajudar na campanha em todas as suas frentes. Foi uma adesão política, mas também afetiva. Sempre gostaram de mim por meu jeito de combater o que estava errado e por minha maneira de tratar as pessoas. Não precisei me endividar para realizar a campanha. Nunca precisei de agiotas. E não devo a nenhum.
Sou uma pessoa que não tem inimigos. Eu tenho adversários políticos que não se conformam em ter perdido o poder para um homem jovem, respeitado, competente, comprometido, popular e trabalhador. E isso incomoda. Muito!
Em apenas dois anos e nove meses de governo (minha primeira gestão como prefeito), tenho realizado obras de fundamental importância para o Município e que as gestões anteriores não se preocuparam em fazer. A população vê isso, sabe, acompanha e conhece a verdade porque me conhece.
Esse ato violento, e todas as especulações que dele se originaram, causa certo medo. Mas, ao mesmo tempo, enche-me de força para continuar lutando pelo povo que acredita em mim e espera que eu continue fazendo por eles e por nosso Município. O medo existe, mas se dissipa pela certeza de que sempre terei o apoio do povo e, principalmente, de Deus, que está conosco e protege quem age pelo bem comum. É Ele quem continuará iluminando os meus caminhos e guiando os meus passos.
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